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Abçs,

Gisele







sexta-feira, 30 de abril de 2010

Reflexão - George Carlin.


Olá Amigos!!!!

Segue para nossa reflexão! Para onde estamos indo? Porquê? Pra quê?

sexta-feira, 9 de abril de 2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Filme: A Vida de Chico Xavier. Uma reflexão da dinâmica dos relacionamentos humanos com o desconhecido.


Amigos, excelente dia para todos!!!!!!!

Ontem tive uma noite muito especial, recebi uma surpresa do meu maridão: dois ingressos para o Filme do Chico.

Foram 2 horas e 20 minutos de pura emoção, exemplos, ensinamentos, fé...... Realmente as palavras nos restringem muito!!!!!!!! Emociona-me até agora, lembrar de tantas das inúmeras cenas que nos trouxe um pouco da vida de Chico!

Por isso, resolvi dividir com vocês a minha alegria e emoção, bem como uma entrevista com o Ator Nelson Xavier, que interpretou Chico no filme.

Vale à pena: Assistam o filme!!!!!!!

Ator Nelson Xavier "encarna" espírito de Chico Xavier


Há, em "Chico Xavier", o novo candidato a blockbuster do diretor Daniel Filho, um fato que não carece de fé para ser partilhado: a impecável atuação de Nelson Xavier, 69. Representando o médium Chico Xavier na última fase da vida, o ator vive o personagem com uma semelhança que começa nos trejeitos e chega ao olhar.

Veja teaser de "Chico Xavier"
Veja os filmes que estão em cartaz nos cinemas de SP

"Foi tudo muito comovente", repete Xavier, a quem quer que lhe faça perguntas sobre o papel. O Xavier médium fez, curiosamente, com que outro Xavier ator surgisse. Ex-integrante do Partido Comunista, nome de proa do Teatro de Arena e do Cinema Novo, ganhou, após o filme, nova fala na vida real.

"Desde a leitura do livro, foi como se o Chico tivesse me invadido", diz, referindo-se à biografia "As Vidas de Chico Xavier", de Marcel Souto Maior. "Mas era uma invasão feliz. No meu olhar ateu, identifiquei energia que só podia vir dele."
Letícia Moreira/Folha Imagem


Ateu e comunista, Nelson Xavier, aos 69 anos, passa a falar em "amor" e "astros" após interpretar o médium Chico Xavier


Instado a explicar melhor que energia é essa, Xavier, primeiro, impacienta-se, como se pressentisse, na pergunta, certa descrença. Aos poucos, porém, volta a descontrair-se e, ao lembrar das projeções em Uberaba e Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, fica com os olhos rasos d'água. "É uma energia que só pode vir dele e que me faz assim como você está vendo. Ultrapassa o trabalho de busca do personagem. É uma vivência."

O ator também tem repetido que esse foi o primeiro papel que desejou de fato fazer em toda sua carreira. Como todos os brasileiros, sempre ouviu falar de Chico Xavier, mas nunca prestou atenção, apesar de, quando menino, ter sido levado pela mãe a centros espíritas.

"Nunca neguei aquilo, apenas não me interessava. Mas agora entendi que minha vida espiritual é mais próxima de mim do que sempre admiti."

E então Xavier pronuncia, com a serenidade que é também peculiar à fala do personagem, uma frase que retornará, sob diferentes formas, em outros momentos da conversa: "É o amor que move os astros e as estrelas. Antes, eu considerava isso uma verdade poética. Hoje, sei que isso é uma realidade. É o amor que nos move em direção ao progresso da humanidade."

E assim ele liga o passado comunista ao presente espiritualizado. "Entrei para o partido porque acreditava no progresso da humanidade. Adoro Che, Trotsky, mas as revoluções ficaram no século 20. Hoje, só nos resta o caminho do amor."

Xavier não apenas integrava o PC como chegou a fazer curso de luta armada. Ainda hoje se lembra, com certa aflição, do dia em que se flagrou rastejando pelo chão num pequeno apartamento. Recorda-se também da alegria que sentiu ao saber do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em 1969.

Sua politização está diretamente ligada ao Teatro de Arena. Ali, na convivência com Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, diz ter descoberto que, como artista, tinha também um papel social a cumprir. Convenceu-se tanto da lição que deixou o Arena e foi para Pernambuco trabalhar num movimento de cultura popular que usava o método Paulo Freire. "Montamos uma peça sobre o movimento camponês, achávamos que íamos mudar o país. Era tudo inocência nossa."

Do teatro camponês e de filmes como "Os Fuzis", de Ruy Guerra, e "A Falecida", de Leon Hirszman, guarda um país que, a seu ver, a ditadura calou. "Hoje, está tudo dominado pelo mercado. E se você não dialoga minimamente com o sistema, fica à margem. Não venci o sistema, mas também não me comprometi com ele."

CHICO XAVIER
Diretor: Daniel Filho
Produção: Brasil, 2010
Com: Nelson Xavier, Giovanna Antonelli e Tony Ramos
Classificação: Livre
Onde: Bristol, Espaço Unibanco Pompeia e circuito



Fraternalmente,

Gi

sábado, 27 de março de 2010

Geração Y (por João Baptista Brandão, da Fundação Getúlio Vargas).

Objetivando apresentar a perpesctiva de um Especialista, segue Artigo sobre a Geração Y, para nossa informação e conteúdo:

Professor da FGV explica a geração Y

João Baptista Brandão, da Fundação Getúlio Vargas, escreve artigo exclusivo para InformationWeek Brasil e IT Web.


Quem é o "cara" que está chegando ao mercado de trabalho ou que, mesmo empregado, está "procurando novos espaços e oportunidades" - estes, muito disponíveis para mudar de emprego? Conheça a geração Y.

A QUESTÃO DO SENTIDO
Ele é o tio, embora bastante jovem - até 35 anos mais ou menos - daquele pirralho que, ao receber como resposta um "porque não" (ou "porque sim") rebate de bate-pronto: "Porque-não não é resposta!". Conclusão: o cara está acostumado a mostrar sentido para os outros - exatamente porque ele também precisa encontrar sentido no que está fazendo ou no que lhe pedem para fazer. Portanto, empresas e gestores: ou vocês oferecem sentido, ou "perdem o cara" (literalmente, porque ele pode ir embora, ou, o que é pior, ele pode ficar mas vocês podem perder o entusiasmo dele, a coragem dele, o tesão dele - isto é, vocês ficam com um ser humano "estragado", com prejuízos para todos).

Leia a reportagem Imersa em tecnologia, a geração Y desafia a TI

A RESPONSABILIDADEEle é muito responsável. Com aquilo pelo qual é responsabilizado. Assim, ele pode sair no meio da tarde de uma quarta-feira "pesada", para ficar com a namorada que está febril; ele se sente também responsável por ela. E vai mandar para o chefe, de madrugada, por e-mail, o projeto pelo qual é responsável.

O AMBIENTE DE TRABALHO
Ele é alegre. Ele não concorda que um ambiente de trabalho sério tem que ser triste. Portanto, não estranhe se, quando a "casa parecer que está caindo", ele se comportar com um espírito leve; ele vai continuar enfrentando os desafios muito seriamente... mas nem por isso vai ficar triste... preocupado, sim, mas não infeliz.

O SIGNIFICADO DA REMUNERAÇÃOEle gosta de receber o combinado; aliás, ele entende salário como algo associado a orçamento - o salário é para "pagar as contas". Ele gosta mesmo é de "ganhar": ganhar bônus, premiação. Ele gosta de ganhar para poder "gastar" - em roupas, viagens, carro, computadores.

O ENVOLVIMENTO NO TRABALHO
Ele adora pular de site em site quando está navegando na internet. Não gosta, ou não tem paciência para coisas muito longas, demoradas. Aliás, ele consegue navegar na internet, ao mesmo tempo "falar" no messenger e, se for o caso, também falar, agora literalmente, no celular. Por isso, para "agarrá-lo", "quebre" os objetivos ou programas da empresa em projetos; projetos têm começo, meio e fim definidos, têm resultados palpáveis, têm superação evidente de obstáculos, oferecem oportunidades concretas de vitórias, em geral no curto prazo. Ele se "amarra" nisso. De preferência, o coloque em mais de um projeto - senão ele pode ficar aborrecido.

A RELAÇÃO COM NORMAS, REGRAS E SUBORDINAÇÃO FUNCIONAL
Não o engesse muito com normas bobas - principalmente com aquelas que claramente são burras -, com rígidas regras de vestimentas, com formalismos exagerados. Ele respeita as pessoas, e mesmo organizações, e gosta de ser respeitado, pelo caráter, pela transparência, pela espontaneidade. Ele se "subordina" a vínculos e não a cargos. Ele é mais auto-orientado que hetero-orientado; seu critério de julgamento, portanto, é a consciência e não a obediência.

ACOMPANHAMENTO E RECONHECIMENTO
Ele demanda muito feedback. Ele gosta de autonomia, mas "precisa" receber dicas de como está indo seu trabalho, sua performance - não só para corrigir alguma coisa mas, talvez, e talvez principalmente, porque ele é "movido" a elogios. Adora ser reconhecido.

Por outro lado, o cara também precisa de ajuda.

A INTELIGÊNCIA SOCIAL DO CARAEle é um pouco "carente" em termos de inteligência social mais expandida. Algo como prestar atenção ou se interessar por algo ou alguém muito distante da sua "tribo"; ele pode passar por você, que ele vê como um distante e invisível "tio", e que está segurando a porta do elevador para ele sair, sem falar um rápido "obrigado" - às vezes, nem olha para você que, afinal, é um "invisível social". Sua percepção seletiva tem olhos e ouvidos, em geral, apenas para quem ostenta alguns dos símbolos externos da "galera". Mais um desafio para você, que se meteu a ser líder dele! Paradoxalmente, é engajado em questões mais amplas relacionadas à responsabilidade social das empresas e à dimensão ecológica.

A "PROFUNDIDADE" CULTURAL DO CARAEle tem também pouco "treino" com processos cognitivos escritos mais profundos ou complexos; assim, não é um grande leitor de obras literárias mais "densas". Também não tem "saco", e preparo, para ouvir ou produzir argumentações muito elaboradas - ele quer chegar rapidamente aos "finalmente". Por isso, você, líder de um cara desses, tem um papel crítico, o papel de "formador", estimulador para ajudá-lo a ser, daqui a dez anos, também um homem mais pleno, profundo, complexo. Se você conseguir isso, não será apenas um "belo" líder...em alguns casos, será também um mágico!

O LIMIAR DE RESISTÊNCIA
Esse cara não tem paciência para promessas do tipo "no futuro, lá na frente, você terá seu valor reconhecido, poderá ser promovido etc.". Ou com coisas tais como "aqui o funcionário tem que pastar, mostrar serviço por muito tempo no limbo, para só depois poder começar a sonhar com cargos mais elevados, com poder etc.". Em geral, ele não é orientado por fins; ele é orientado por meios - ele quer ter desafios agora, ter reconhecimento agora, viver bem agora. Em muitos casos, depois de seis meses na empresa já diz estar desmotivado porque não sabe direito quando vai ser diretor! Em suma: ele não lida muito bem com restrições, limitações, frustrações. E você, líder, se conseguir ajudá-lo nisso, não será apenas um mágico... Aí você já está se candidatando a santo!

ENTÃO, POR QUE VALE A PENA CUIDAR BEM DO CARA?
Mas, vale a pena, não? Afinal, é esse o cara que vai comandar as empresas e o país lá na frente. E que, agora, é uma das suas mais poderosas fontes de inovação - e, portanto, da competitividade da sua empresa.

Além disso, ele não é apenas uma "promessa". Ele também pode ser bom agora. Ele aprende e trabalha com facilidade em rede; ele se interessa ou domina algumas dimensões ou expertises profissionais que geram processos ou produtos inovadores; possui intensa energia que resulta em superação de obstáculos com muitas restrições de qualidade, eficiência e tempo; ele está disponível para a ampliação de fronteiras geográficas, culturais ou de competências; ele não se conforma com desempenho medíocre. Enfim, "bem gerenciado", é um profissional que se pode chamar de "alta performance".

VÁ SE ACOSTUMANDO...
Por fim, um lembrete: não estranhe se ele ou ela te chamar de cara, quer você seja homem ou mulher. Este termo não obedece à questão de gênero. Mas se você for chamado de cara, isto não é falta de respeito. É sinal de cumplicidade... e isto é bom.

Ah! Ia me esquecendo: não impeça o cara de começar suas frases, talvez todas as suas frases, com um sonoro "Meu..." (às vezes, o som é de "meo"). Se você fizer isso, ele pode ficar mudo!

A propósito: esse cara tipifica o que se anda chamando de GeraçãoY. E que anda batendo à porta da sua empresa.

Ensaio preparado por João Baptista Brandão, em maio de 2008, a propósito de uma entrevista solicitada pela InformationWeek Brasil a respeito do tema Desafios das empresas com a Geração Y. As características abordadas não são, logicamente, exclusivas dessa geração de até 35 anos mais ou menos; por outro lado, nem todos nessa faixa etária apresentam essas condições - muitos, e talvez mais do que seria desejável, reproduzem aspirações de gerações anteriores, privilegiando segurança, estabilidade etc. Muitos também têm muito medo de arriscar, de perder o emprego, de falar o que pensam, diferentemente desses seus contemporâneos da geração Y.

Leia mais
Entrevista com Don Tapscott sobre os anseios da geração y

Geração Y .

Olá Amigos!

Peço desculpas por esta pequena ausência, mas a tripla jornada de mãe, esposa e trabalhadora não nos permite estar "on line" tanto quanto gostaríamos de estar.

Trago hoje um pequeno resumo de minha participação no Contalento 2010. Evento cujo objetivo foi suscitar discussões e a troca de experiências com variadas Organizações de inúmeros segmentos do mercado de trabalho, sobre a Geração Y. Como atrair, reter e desenvolver estes jovens profissionais, que para alguns Teóricos, como o Profº Joel, despontam no Brasil a partir de meados da década de 80 em diante.

A Geração Y traz como principais características a ansiedade, a inquietude, o questionamento; próprias desta fase, mas com o diferencial de já ter nascido em meio a velocidade tecnológica.

Em minha opinião, o grande desafio dos profissionais cuja matéria-prima é constituída de rlacionamentos e suas variadas dinâmicas, encerra-se justamente na clareza entre a compreensão e o limite; a liberadade e a fronteira de atuação. Estes jovens anseiam por feedbacks estruturados, objetivos claros e propósitos consistentes. Buscam coerência entre Normas e condutas, discursos e comportamentos observáveis.

Vale salientar que velocidade de disseminação da informação, não é absorção de conhecimento, muito menos de experiências tácitas cujo valor Organizacional e mesmo de relacionamentos genuínos são fundamentais para a dinâmica interpessoal.

A troca de experiências, lições aprendidas e cases de sucesso foram muito enriquecedores, onde pode-se observar como principal dificultador para esta questão, o gap entre os avanços tecnológicos e o Sistema Educacional Brasileiro. A Geração Y não se detém nas famílias mais abastadas, mas é um fenômeno mundial. E como tratar posições profissionais de Linha ou de Operação que atendam à esta população cujo mercado insere-se num país em desenvolvimento? Como desenhar perfis cada vez mais sofisticados, considerando os currículos educacionais cada vez mais deficientes? Como exigir de uma nova geração comportamentos éticos e fiéis, num cenário cada vez mais agrssivo, competitivo e global?

Eis, caros amigos, mais uma assunto para nossos debates e contribuições para a Dinâmica dos Relacionamentos.

Saiba mais...

Um forte abraço,
Gi

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Casamento & Trabalho. O que tem mudado?

Amigos, segue colocação referente à questão dos papéis nos relacionamentos. O que, de fato, tem mudado na administração dos papéis e responsabilidades conjugais?
Como anda a divisão de tarefas com nossos parceiros???

"Hoje, a grande maioria das mulheres trabalha e esse comportamento mudou muito, os casamentos atuais. O papel da mulher, em casa, está muito diferente. Não se exige mais sua presença nos afazeres domésticos. Muitos casais dividem as tarefas ou uma funcionária cuida da casa.

Em lares mais pobres, a mulher ainda enfrenta sozinha a maioria das responsabilidades diárias com a casa. Mas, mesmo nesse formato, já há evidências de mudanças significativas na condução dos trabalhos, que antes eram considerados apenas femininos.

O casamento atual, não dá mais lugar ao modelo antigo, onde o chefe era o marido, provedor do sustento econômico e a mulher, a mãe e dona de casa.

A Sociedade mudou...
Hoje todos dentro de casa têm responsabilidades e direitos iguais ao amor e prazer. As mulheres não aceitam menos. Não estão dispostas a abrir mão dos seus direitos e querem assumir suas obrigações, numa relação mais igualitária.

Os homens também estão gostando que suas obrigações sejam assumidas por elas, mas relutam em assumir as obrigações denominadas exclusivamente como das mulheres.

Exceções existem. Porém, ainda o mais comum são as mulheres trabalhando fora e dentro de casa, a dupla jornada de trabalho e os maridos pagando parte das contas. É uma sociedade desigual, em que só um lado está sobrecarregado. As mudanças ainda são novas. As mulheres conquistaram e continuam conquistando seus direitos e os homens tentam acompanhar, mas para eles as exigências são menores.

Nesse momento atual encontramos muita confusão de papéis e embora as mulheres não queiram abrir mão do que já conquistaram, ainda não encontraram uma fórmula de dividir aquela que é conhecida como sua parte.

Uma Conquista...
Tirando essas arestas, o papel atual é muito mais favorável para as mulheres. Hoje, seu espaço no mercado de trabalho é muito grande e embora ainda ganhe menos do que o homem, desempenhando a mesma função, essa independência financeira deu a ela igualdade de expressão, não aceitando mais situações de submissão.

Para o homem moderno essa mulher ainda assusta, mas é interessante. Ele tem ao seu lado uma companheira, com pensamento próprio e muito mais desafiante do que o modelo antigo.

Um casamento é o começo de uma vida onde dois viram um e o trabalho equilibra essa força. A vida conjugal tende a ser mais completa e feliz, quando os dois se sentem realizados profissionalmente.

Tudo favorece o casamento moderno. Mais informação, mais liberdade e uma vida conjugal em equilíbrio com o trabalho.

Você e o seu parceiro só têm que fazer a sua parte."

Fonte: Bebel.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Queridos Amigos,

Em minhas pesquisas sobre relacionamentos, inicei um pequenino artigo que suscita uma interessante reflexão.

Segue para nossa apreciação:

Relacionamentos humanos em desintegração
Eric J. Hobsbawm

A terceira transformação, em certos aspectos a mais perturbadora, é a desintegração de velhos padrões de relacionamento social humano, e com ela, aliás, a quebra dos elos entre as gerações, quer dizer, entre passado e presente.
Isso ficou muito evidente nos países mais desenvolvidos da versão ocidental de capitalismo, onde predominaram os valores de um individualismo associal absoluto, tanto nas ideologias oficiais como nas não oficiais, embora muitas vezes aqueles que defendem esses valores deplorem suas conseqüências sociais.
Apesar disso, encontravam-se as mesmas tendências em outras partes, reforçadas pela erosão das sociedades e religiões tradicionais e também pela destruição, ou auto-destruição, das sociedades do socialismo real.
Essa sociedade, formada por um conjunto de indivíduos egocentrados sem conexão entre si, em busca apenas da própria satisfação (o lucro, o prazer ou seja lá o que for), estava sempre implícita na teoria capitalista.

Eric J. HobsbawmHistoriador Inglês
(Trecho selecionado de sua obra “Era dos Extremos – O Breve Século XX)

Então, o que acharam?
Procede a visão deste teórico?

Abrçs!
Gisele

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Casamento

Olá Pessoal!

Resolvi iniciar a 1ª postagem em meu blog com um relato pessoal sobre a minha experiência com a instituição casamento.

Vamos lá!

Bem, meu 1º contato com o casamento foi em 1994, data de meu 1º enlace matrimonial. Ainda muito jovem e com pouquíssima experiência em relacionamentos, apaixonei-me por um rapaz completamente diferente de mim. Naquela época essas diferenças nos atraíam e tudo parecia colorido e feliz! Logo, logo a rotina e a falta de estrutura (que somente vêm com a experiência e maturidade) se impuseram em nossa então feliz união.

Não considero a falência dos matrimônios culpa de um ou de outro num relacionamento. Entendo sim, que a responsabilidade pela saúde matrimonial é e deve ser igualmente dividida.

De minha 1ª experiência, nasceu um ser muito especial: meu 1º filho Arthur. Uma criança iluminada, cheia de alegria, fé e paz.

Logo após a chegada de Arthur percebi que, de fato, não era capaz de amar ao meu então marido como um ser completo. E entendi ainda não ser justo ansiar pelas mudanças no outro, tendo como objetivo a minha satisfação pessoal. Separamo-nos.

Esta experiência me ensinou e continua ensinado que amar, significa doar. Doar sem precedentes, doar incondicionalmente. Fácil?????? De forma alguma. Na verdade, extremamente difícil para o nosso nível evolutivo.

Por outro lado, o que temos? A capacidade de evoluir, o livre-arbítrio, a vontade.... Estas habilidades são únicas e exclusivas da espécie humana, e é isso que nos faz à Imagem e Semelhança do Criador!

Ok. Aprendida a lição, ou melhor, aprendendo a lição, resolvi continuar acreditando no casamento, nos relacionamentos genuínos e principalemnte na minha capacidade de me reescrever, me re-editar, tornar-me melhor....

Passou o tempo, amadureci, obtive experiências novas e valiosas, aprendi com meu filho, seu olhar, seu amor. Aprendi com a dor alheia, com os meus erros e os erros daqueles que comigo caminharam e continuam caminhando....

E o amor bateu em minha porta novamente. Desta vez mais maduro, experimentado, sofrido e feliz. Inicialmente relutei em aceitá-lo. Impus limites, questões, medos, inseguranças. Mas ele foi mais forte, bem mais forte, então percebi que o Alto estava me oferencedo nova oportunidade. O Homem Velho estava dando lugar ao Homem Novo.

Agora a vida estava me oportunizando uma família forte, numerosa e feliz! Trazíamos a concretização de experiências passadas; nossos filhos. Havia o meu e o dele.

Reservava-me a vida, ainda outra surpresa: engravidei. Foi uma menina. Pronto, Helena coroava nossa união.

Passaram-se quase 6 anos. Amadurecemos ainda mais. Os filhos nos ensinaram e continuam nos ensinado muitas coisas. A vida tembém nos reservou tropeços, muitas dificuldades, ajustes de comportamento e convivência, aprendizados com aqueles que fizeram parte do nosso passado, depuramento. Tudo isso reforçou nosso amor, nossos laços, e a decisão de oficializar nossa união. E então, em 09 de janeiro de 2010 nos casamos!!!!!!!

E é isso. Compartilho com vocês minha história de vida com o casamento. Ele é um grande parceiro, um grande educador para aqueles que acreditam nos relacionamentos genuínos e principalemnte em nossa capacidade de crescer e nos reinventar!!!!!!!

Até breve.

Gi